A recomendação é praticar a meditação no mesmo horário todos os dias, para que comece a se tornar um hábito fácil de incorporar à vida diária. Sugiro 6h da manhã e 20h da noite. Sugiro sempre começar com cinco minutos diários e ir aumentando gradativamente.
Respiração
- 8 ciclos de inspiração em 3 tempos, retenção em 3 tempos e expiração em 6 tempos.
- Respire tranquilamente, com prazer, devagar, com amorosidade.
Visualização
- Lembre-se de um momento em que você esteva em paz com você mesmo.
- Pode ser em algum lugar, fazendo algo, em companhia de alguma pessoa querida, até mesmo em meditação.
- Sinta como é ser você nesse estado de paz.
- É isso que importa.
- Imagine uma chama de uma vela entre as sombrancelhas.
- Leve esta chama até o centro do cérebro.
- Imagine que esta chama se expande e ilumina todo o seu cérebro.
- Faça uma oração conforme sua crença que lhe conecte com o que é sagrado pra você.
- Ponha a mão no coração e integre em você essa presença em paz.
- Preencha-se dessa sensação.
- Imagine essa sensação expandindo num grande círculo de luz e coloque no centro dele seus familiares, os profissionais de saúde que estão na linha de frente nessa pandemia, toda a humanidade.
Contemplação
- Aprecia essa sensação de plenitude e união.
- Sorria internamente.
- Deseje a você e a todos amor, compaixão e paz.
- Abra os olhos sorria primeiro para você, para a vida, para os problemas e depois pra quem estiver com você. Se estiver sozinho, vá a um espelho e sorria pra você.
- Leia o poema abaixo Sonhador da Montanha – Oriah, ancião índio americano em voz alta:
Não me interessa o que você faz para ganhar a vida.
Quero saber o que você deseja ardentemente, se ousa sonhar em atender aquilo pelo qual seu coração anseia.
Não me interessa saber a sua idade.
Quero saber se você se arriscará a parecer um tolo por amor, por sonhos, pela aventura de estar vivo.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com a sua lua.
Quero saber se tocou o âmago de sua dor, se as traições da vida o abriram ou se você se tornou murcho e fechado por medo da própria dor!
Quero saber se pode suportar a dor, minha ou sua, sem procurar escondê-la, reprimi-la ou narcotizá-la.
Quero saber se você pode aceitar alegria, minha ou sua; se pode dançar com abandono e deixar que o êxtase o domine até a ponta dos dedos das mãos ou dos pés, sem nos dizer para termos cautela, sermos realistas, ou nos lembrarmos das limitações de sermos humanos.
Não me interessa se a história que me conta é a verdade.
Quero saber se consegue desapontar outra pessoa para ser autêntico consigo mesmo, se pode suportar a acusação de traição e não trair a sua alma.
Quero saber se você pode ver beleza mesmo que ela não seja tão bonita todos os dias, e se pode buscar a origem de sua vida na presença de Deus.
Quero saber se você pode viver com o fracasso, seu e meu, e ainda, à margem de um lago, gritar para a lua prateada: ‘Posso!’
Não me interessa onde você mora ou quanto dinheiro tem.
Quero saber se pode levantar-se após uma noite de sofrimento e desespero, cansado, ferido até os ossos, e fazer o que tem de ser feito pelos filhos.
Não me interessa saber quem você é e como veio parar até aqui.
Quero saber se você ficará comigo no centro do incêndio e não se acovardará.
Não me interessa saber onde, o quê, ou com quem você estudou.
Quero saber o que o sustenta a partir de dentro, quando tudo o mais desmorona.
Quero saber se consegue ficar sozinho consigo mesmo e se, realmente, gosta da sua companhia mesmo nos momentos vazios da vida!
- Fique 5 minutos em silêncio em contato com a natureza ou faça 5 minutos de Hoponopono pela humanidade, pelos brasileiros, para você mesmo ou por alguém que você deseje.